Acesso Aberto na Fundação Mário Soares e Maria Barroso

Pela democratização do acesso ao conhecimento e à herança cultural: compromisso por uma ciência e cultura abertas.Semana Internacional do Acesso Aberto | 19-25 de outubro de 2020 A Fundação Mário Soares […]

Pela democratização do acesso ao conhecimento e à herança cultural: compromisso por uma ciência e cultura abertas.
Semana Internacional do Acesso Aberto | 19-25 de outubro de 2020
 
A Fundação Mário Soares e Maria Barroso associa-se ao movimento global que entre os dias 19 e 25 de outubro promove a Semana Internacional do Acesso Aberto, este ano dedicado ao tema “Abrir com Propósito: Agindo para Construir Equidade Estrutural e Inclusão”.
 
Acreditamos que o acesso ao património cultural é um direito de todos. As instituições de memória – arquivos, bibliotecas, museus, galerias e associações – assumem hoje um papel importante no apoio à criação de conhecimento de forma livre, aberta, colaborativa e inclusiva. 
 
Os princípios e as práticas de acesso aberto, adaptados ao contexto cultural, ampliam as oportunidades de acesso, de preservação, de criação e de reutilização do património cultural. Permitem-nos ainda aprender, explorar e criar conhecimento sem barreiras, ao alcance de todos e em benefício de todos.
 
Na Fundação Mário Soares e Maria Barroso assumimos este compromisso no nosso dia-a-dia. 
 
O que temos feito?

  • Disponibilização em acesso aberto de documentos e conteúdos únicos para a compreensão da História, da Memória e do Património de Portugal, da Europa e do Mundo através do portal Casa Comum.
  • Criação e disponibilização de conteúdos e recursos para a educação e a investigação (e.g. plataforma Mário Soares e a Europa).
  • Acesso digital a publicações periódicas descontinuadas, nomeadamente a imprensa (e.g. Diário de Lisboa) e coleções das revistas mais representativas dos movimentos culturais e políticos da história portuguesa do século XX (e.g. Revista de Ideias e Culturas).  
  • Implementação de normativos e standards de interoperabilidade, facilitando a distribuição e a partilha de conteúdos entre instituições culturais.
  • Desenvolvimento de sistemas e ferramentas de gestão de património cultural em open source.

 
Assumimos, porém, o compromisso de ir ainda mais longe, colocando o Acesso Aberto ao conhecimento científico e à cultura como eixo estratégico da Fundação.
 
O que nos comprometemos a fazer?

  • Adoção de uma política de acesso aberto e de dados abertos, incluindo a implementação dos princípios FAIR (findable, accessible, interoperable and reusable) e TRUST (transparency, responsibility, user focus, sustainability, technology).
  • Disponibilização em acesso aberto das publicações já editadas pela Fundação.
  • Revisão da política de direitos de autor no âmbito do arquivos e coleções.
  • Utilização de formatos abertos e código aberto.
  • Promoção de ações de debate, formação e capacitação dirigida a profissionais do setor cultural, a estudantes e a investigadores.
  • Criação de ferramentas de estímulo ao envolvimento e à participação dos cidadãos ao nível do enriquecimento de conteúdos (e.g. ciência cidadã, crowdsourcing, anotação).
  • Colaboração ativa nas políticas e estratégias de acesso aberto e ciência aberta no plano nacional e internacional, em particular nas dinâmicas e iniciativas existentes nos setores científico e cultural (e.g. Política Nacional de Ciência Aberta, Diretório de Repositórios Digitais, OpenGLAM; infraestruturas europeias).